Homem apontado como autor da execução de Bruno Washington Tameirão foi encontrado morto com 17 tiros nesta quinta-feira (31)
Um homem de 34 anos apontado como o autor da morte do policial penal Bruno Washington Tameirão, de 39, foi encontrado morto com 17 tiros, nesta quinta-feira (31). O corpo do principal suspeito do homicídio estava abandonado às margens da BR-040, em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Em entrevista coletiva, o delegado Lucas Daniel Alves Nunes informou que o homem morto hoje chegou a confirmar para uma testemunha que havia executado Tameirão. “Esta testemunha presenciou vítima e suspeito conversando horas antes do crime. Os dois cresceram juntos e tinham certo companheirismo. Por volta de 12h40 (do dia 29 de março), tiveram desentendimento que resultou na facada”, esclareceu.https://d-20572096872897991510.ampproject.net/2203172113000/frame.html
O suspeito chegou a conversar com a testemunha e contou o crime praticado. “Ele foi embora transtornado do local, segundo nos foi informado. A testemunha formalizou o reconhecimento do autor do homicídio”, disse Nunes.
Uma segunda pessoa, que teria passado próximo do local do crime, chegou a ser abordada pela polícia. No entanto, tentou subornar os agentes com uma arma e acabou sendo presa.
Investigação
Conforme explicado pelo delegado Nunes, a polícia chegou a fazer o pedido de prisão do suspeito da morte de Tameirão, mas tudo mudou na manhã desta quinta. “Recebemos informação de um homem executado com 17 disparos de arma de fogo. Era o executor que procurávamos. A família fez o reconhecimento e confirmou que se tratava realmente dele”.
O homem tinha passagens pela polícia e chegou a ser condenado por homicídio. Desde agosto do ano passado, ele cumpria pena em prisão domiciliar. As outras passagens são por tráfico de drogas, porte de arma de fogo e receptação. “Ainda não sabemos quem o executou. O corpo foi encontrado logo após o posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), às margens da BR-040”, disse.
A motivação da morte de Tameirão ainda é um mistério para a polícia. “Tudo indica que o crime foi circunstancial. Tiveram uma discussão por algo que aconteceu. Aparentemente não tem relação pelo fato dele ser agente penitencial. Ainda está em investigação. O que sabemos é que o principal suspeito nunca ficou preso no local onde a vítima trabalhava”.
Sobre o fato de Tameirão estar fardado no momento do crime, mesmo não tendo ido trabalhar no dia, o delegado esclareceu que a vítima tinha o hábito de usar a roupa de trabalho por ter orgulho da profissão.
A Polícia Civil segue investigando o caso. A morte registrada na cidade da Grande BH terá os trabalhos investigativos conduzidos pela delegacia de Nova Lima.