Home NOTÍCIAS Procurador-Geral do Ministério Público de Minas Gerais diz que as “saidinhas” de presos muitas vezes não estão prontos para sair às ruas.

Procurador-Geral do Ministério Público de Minas Gerais diz que as “saidinhas” de presos muitas vezes não estão prontos para sair às ruas.

por AMAFMG Agentes Fortes

O procurador-geral (MPMG), Jarbas Soares Júnior, afirmou em uma entrevista que as autoridades precisam criar filtros mais criteriosos para permitir as “saidinhas” dos detentos.

Jarbas Soares Júnior, procurador-geral do MPMG, quer melhores critérios para escolher detentos que terão direito a saidinhas — Foto: Videopress produtora

Ele não se disse contra o sistema de ressocialização, mas esse tipo atual não pode levar a segurança pública a risco.

A referência de sua fala foi após a morte do Sargento Dias da PM.

A Associação do Movimento Agentes Fortes de Minas Gerais, com sede na Pampulha em Belo Horizonte, composta por pessoas com mais de uma década de conhecimento do Sistema Prisional e que luta por valorização e melhorias para toda a segurança pública de MG, deixa claro que esse sistema de ressocialização aplicado prova que, pela quantidade de investimentos para reinserir os presos na sociedade, não há resultados positivos, pois a maioria volta para os presídios por cometerem novos crimes, acumulando o trabalho de juízes, promotores e também das polícias, que poderiam estar atendendo outras ocorrências.

Sem dizer que precisamos também rever as leis a respeito de criminosos, principalmente reincidentes que não queiram sair do crime, e ainda desafiar ou atacar policiais.

Lembrando que o Sistema Prisional de MG, como um todo, dá certas condições em vista geral do sistema prisional Brasileiro de cumprir as penas.

Unidades Prisionais em MG fornecem água à vontade, luminosidade com energia e televisões em celas, 4 refeições ao dia com frutas ou doces, pão, café e leite, equipes de enfermagem, médicos (em muitas delas), psicólogos, ambulâncias para primeiros socorros, visitas, garantias de banho de sol e muitas com atendimento jurídico, assistência social, dentistas, tudo por conta do Estado, sem dizer dos trabalhos internos para ocupações e remissões da pena.

Muitas unidades em MG, onde os presos até terminam seus estudos.

Com tudo isso, é preciso rever esse sistema de ressocialização, pois mesmo dando todos atendimentos e direitos, muitos presos persistem em continuar no crime e acabam retornando para as Unidades Prisionais.

Cada nova prisão do mesmo indivíduo é contabilizada como se fosse mais um preso no Estado encarcerado.

Em breve, a Associação estará inaugurando sua rádio, onde abrirá espaço para esses tipos de debates com especialistas, e esse espaço com objetivo também de dar voz à segurança pública de MG.

Siga a Associação em seu site www.amafmg.com.br e demais canais.

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