Local: Hotel Intermunicipal, Av. Amazonas, 7702 – Nova Gameleira – Belo Horizonte
Policial Penal: F.M.T., Lotação: CERESP – Betim
Chamada CAD: 2024-34189524-9
A tensão nas forças de segurança pública de Minas Gerais alcançou um novo patamar nesta terça-feira (23/06), quando o Policial Penal F.M.T., lotado no CERESP Betim, ameaçou tirar a própria vida. A ocorrência, registrada no Hotel Intermunicipal, localizado na Av. Amazonas, 7702, em Belo Horizonte, revela o crescente descontentamento dos profissionais da segurança pública com a administração do atual governador Romeu Zema.
O Áudio Policial Penal para Central 190
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Policial Penal F.M.T. ligou para o número de emergência 190, afirmando sua intenção de cometer suicídio. Ele expressou seu desespero e insatisfação com as condições de trabalho e a falta de valorização dos policiais por parte do governo. No áudio, O Policial Penal F.M.T declara:
“O meu suicídio, já que vai ser gravado, que fique gravado e que seja divulgado. É o meu último e único pedido. Que seja divulgado que eu vou falar que a minha morte não seja em vão. O nosso governador não valoriza a segurança pública, ele não valoriza o policial, ele não valoriza, ele chama a gente de casa privilegiada.”
A Reação das Forças de Segurança
A situação se desenrolou rapidamente. Informados pelo COPOM, os policiais militares isolaram a área e acionaram o BOPE. O Policial Penal trancou-se no quarto, no 10º andar do hotel, ameaçando pular pela janela. A equipe da CECOM foi acionada para acompanhar a ocorrência.
Após negociações e uma ação coordenada, os policiais do BOPE conseguiram conter PP F.M.T, evitando uma tragédia. No entanto, o episódio deixou marcas profundas e chamou a atenção para a grave crise enfrentada pelos profissionais da segurança pública em Minas Gerais.
A Insatisfação Generalizada
O incidente com o PP F.M.T. é apenas a ponta do iceberg de um problema maior. A classe da segurança pública em Minas Gerais está insatisfeita com o governo de Romeu Zema. Eles denunciam a falta de valorização, as condições de trabalho precárias e a perda de direitos. A percepção é de que o governo não reconhece a importância dos profissionais que arriscam suas vidas diariamente para proteger a sociedade.
Posição do Presidente da AMAFMG
Júlio Costa, presidente da Associação Movimento Agentes Fortes de Minas Gerais (AMAFMG), expressou sua profunda preocupação com o incidente e criticou a gestão do governador Romeu Zema. Em nota, ele afirmou:
“A situação que vivemos hoje é insustentável. Nossos profissionais estão à beira de um colapso, física e emocionalmente. O desrespeito e a desvalorização dos policiais penais e de toda a classe de segurança pública por parte do governador Romeu Zema são inaceitáveis. Este episódio trágico é um reflexo direto da negligência e do descaso com que somos tratados. É urgente que medidas sejam tomadas para reverter este quadro e garantir condições dignas de trabalho para todos.”
AMAFMG – Associação Movimento Agentes Fortes de Minas Gerais
“Unidos Somos Mais Fortes”
Júlio Costa – Presidente da AMAFMG
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