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Policiais Penais e Sargento do Exército São Presos em Operação “BOTA” em MG/RJ

por AMAFMG Agentes Fortes

Um sargento do Exército e dez policiais penais estão entre os 25 presos nesta terça-feira (11 de junho) pela Operação Tabernus. A ação investiga organizações criminosas responsáveis pela entrada de materiais ilícitos no complexo onde ficam as penitenciárias José Edson Cavalieri e Professor Ariosvaldo Campos Pires, em Juiz de Fora, na Zona da Mata.

Além deles, três servidores administrativos da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp-MG) foram presos. Outros seis servidores públicos foram afastados cautelarmente dos cargos. Os mandados de prisão e os 36 de busca e apreensão foram cumpridos em oito cidades, sendo três em Minas Gerais (Juiz de Fora, Cataguases e Goianá) e cinco no Rio de Janeiro (Rio de Janeiro, São Gonçalo, Angra dos Reis, Mangaratiba e Três Rios).
As investigações, que começaram há mais de um ano, apuram crimes de corrupção ativa e passiva, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Segundo o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a operação investiga delitos praticados no complexo penitenciário por agentes de segurança pública, servidores administrativos, traficantes, presos e parentes de pessoas que integram esses grupos.
“Inicialmente, o objeto da investigação era a entrada de equipamentos eletrônicos, mas fomos expandindo a apuração e verificando que, além disso, há também um grande tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Drogas de todos os tipos são apreendidas nas unidades prisionais”, afirmou o promotor Thiago Fernandes de Carvalho, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Juiz de Fora.
“A corrupção funciona tanto de maneira ativa como passiva. Muitas vezes, os policiais ou as pessoas que deveriam exercer o dever de ofício na segurança pública deixavam com que os crimes acontecessem, sendo pagos por essa omissão. Em outras vezes, há uma função mais ativa, de levar mesmo os materiais ilícitos e entregar em mãos”, completou o promotor.
Posicionamento do Presidente da AMAFMG

Julio Costa
Presidente AMAFMG
Julio Costa, Presidente da AMAFMG, comentou sobre a operação: “É alarmante ver a extensão da corrupção dentro das instituições que deveriam proteger a sociedade. A operação Tabernus é um passo crucial para desmantelar essas organizações criminosas e restaurar a integridade nas nossas penitenciárias. Precisamos de ações firmes e contínuas para garantir que os responsáveis sejam punidos e que situações como essa não voltem a ocorrer”.
A operação, que mobilizou cerca de 300 policiais, foi realizada em conjunto pelo Gaeco de Juiz de Fora, pelas polícias Penal, Civil, Militar e Rodoviária Federal, pela Sejusp-MG, por agentes e servidores do Gaeco do Rio de Janeiro, pela Coordenadoria de Segurança e Inteligência do Ministério Público do Rio de Janeiro, por agentes e servidores dos Gaecos de Juiz de Fora e de Visconde do Rio Branco e por promotores de Justiça.
O nome da operação, “Tabernus”, faz referência ao termo “bota”, utilizado pelos presos para se referirem aos policiais, em alusão ao coturno.

AMAFMG – Associação Movimento Agentes Fortes de Minas Gerais
“Unidos Somos Mais Fortes”
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