Na presente data, 12/12/23, o Presidente da Associação AMAFMG da Segurança Pública de Minas Gerais, Júlio Costa, fez questão de se dirigir pessoalmente à Cidade Administrativa, priorizando a discussão de diversas pautas relacionadas às demandas da Polícia Penal.
1) Ofícios enviados ao Secretário da SEJUSP permanecem sem resposta até a presente data.
2) A SEJUSP parece não dedicar mais tempo a atividades em municípios, como palestras.
3) A carga horária está resultando em uma série de processos para o Estado de MG. A resolução desse problema requer apenas a escuta das pessoas certas e a coragem de tomar medidas necessárias.
4) Horas extraordinárias excepcionais para Policiais Penais não estão sendo concedidas, causando confusões nas Regionais.
5) Unidades Prisionais estão forçando a mudança na escala de trabalho de Policiais por estarem de atestado médico, sendo interpretado como uma forma de punição. A SEJUSP não está ciente disso, e gestores dessa unidade evitam exposição quando é de seu interesse.
6) Investigação em uma Unidade Prisional da 10ª Risp sobre as horas de trabalho de presos. A necessidade de ouvir as pessoas certas é crucial.
7) Investigação sobre diárias de viagens na 13ª Risp. As investigações envolvem a possibilidade de excederem 6 horas no itinerário. Documentos como atas, livros de portaria, boletins de escoltas e dados bancários estão sendo examinados.
8) Unidade de Andradas, 18ª Risp, está sendo investigada para garantir imparcialidade e evitar influências pessoais sobre a administração pública.
9) Avaliação de desempenho na Unidade de Pinhuim, com evidências claras.
10) Questionamentos sobre a Ouvidoria do Sistema Prisional, incluindo a identidade do ouvidor e suas conexões políticas. Provas serão apresentadas em momento oportuno.
11) Indagações ao Chefe da NUCAD sobre o excesso de Inquéritos Policiais (IP) contra policiais que não concordam com ilegalidades. IP mal conduzidos estão gerando atestados médicos nas Unidades. O esforço para silenciar bons servidores está causando desconfiança. Por que os chefes ou pessoas ligadas ao grupo dentro das Unidades não são alvo de IPs?
12) Preocupações sobre um Policial Penal com acesso à senha no gabinete do DEPEN, questionando se isso visa proteger ou favorecer alguém na manipulação de dados.
Há diversas outras demandas prejudicando a Polícia Penal, enquanto o Governador parece estar alheio aos problemas. A AMAF MG está disposta a apresentar evidências quando necessário.
A Associação não se envolve em acordos secretos com ninguém, absolutamente. E muito menos se deixa intimidar por aqueles que ainda estão em posições de inteligência regional. O momento de prestação de contas chegou; negligenciar certas unidades em uma determinada Risp, sem agir em prol dos interesses coletivos, seja da Administração Pública ou da Polícia Penal, resultará agora na apresentação de evidências. Se isso resultar na perda de cargos, que assim seja. A sorte está em evitar exonerações. Casos de torturas, fugas de presos, contratos em unidades prisionais e prejuízos ao erário estão documentados em montanhas de evidências. No momento adequado, a AMAF MG apresentará essas provas e testemunhas diante do Ministério Público e dos juízes.
Nosso objetivo é contribuir para a Segurança Pública, combatendo o errado, propondo medidas e ouvindo a realidade dos policiais. No entanto, a atuação da SEJUSP deixa a desejar, resultando no adoecimento dos servidores, afastamentos por meio de atestados e desânimo para atuar.
Continuaremos avançando, pois juntos somos mais fortes.
Para mais informações, acesse www.amafmg.com.br.