Facção criminosa enfrenta divisões internas após revelações chocantes em julgamento.
Em um desdobramento chocante no julgamento do criminoso conhecido como “Tiriça”, recentemente condenado por ordenar o assassinato de uma psicóloga de um presídio federal, revelações surpreendentes vieram à tona. A vítima, responsável por avaliações cruciais nos laudos prisionais, desencadeou uma reação em cascata que abalou a estrutura do Primeiro Comando da Capital (PCC).
Segundo informações, Marcola, líder da facção, ficou estarrecido ao descobrir o envolvimento de Tiriça no crime. A psicóloga assassinada era fundamental para os laudos que influenciavam as decisões sobre os detentos. A revelação gerou um comentário de Marcola, que, segundo fontes, chegou aos ouvidos de Tiriça. Nesse comentário, Marcola questionou a sanidade do criminoso, classificando-o como “psicopata”.
O descontentamento de Tiriça com a acusação de Marcola culminou em um racha na alta cúpula do PCC. O áudio do líder da facção desagradou profundamente Tiriça, resultando em uma união com outros membros de destaque, como Andinho e Vida Louca. Juntos, enviaram um “salve”, anunciando a exclusão de Marcola e decretando sua morte.
Autoridades afirmam que vários integrantes da facção receberam a mensagem de exclusão, inclusive detentos que, mesmo cumprindo pena, permaneceriam decretados pela facção quando fossem libertados. O caso de Marcola é particularmente desafiador, pois está detido em uma penitenciária de segurança máxima, tornando qualquer ação contra ele dentro da prisão quase impossível.
Apesar das tentativas frustradas de resgate milionárias, o líder da facção continua a expressar o desejo de liberdade. O “salve” de exclusão e decretação de morte indica um momento crítico na história do PCC, com divisões internas que podem ter impactos significativos na estrutura da organização criminosa. O caso de Tiriça, condenado a 31 anos de prisão, adiciona mais um capítulo tenso à história do crime organizado no Brasil.