Como várias outras Operações de combate a crimes dentro do Sistema Prisional de MG, em JUNHO 2021 foi Deflagrado a operação CATIRA em Belo Horizonte, envolvendo Servidores do Sistema Prisional, alguns em cargos comissionados.
Sendo Assim, a qualquer momento poderá haver novidades dessa Operação Conjunta. Aguardem mais detalhes atualizados breve…
Parabéns aos órgãos envolvidos ao combate de crimes dentro da Administração Pública Brasileira. Nesse caso em especial no Sistema Prisional Mineiro.
Entenda o que foi essa Operação em JUNHO 2021.
Operação CATIRA combate corrupção no sistema Penitenciário de Minas Gerais.
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), força-tarefa coordenada pela Polícia Federal e integrada pela Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal estadual e Polícia Penal federal deflagrou nesta em JUNHO a Operação CATIRA, para combater corrupção no Sistema Penitenciário de Minas Gerais.
Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão e uma medida cautelar de afastamento de função pública em desfavor de sete investigados, dentre eles cinco servidores do Departamento Penitenciário de Minas Gerais, DEPEN MG.
Os servidores públicos alvos da operação policial, esses em cargos de direção dentro do Sistema Prisional de Minas Gerias, sendo um diretor regional, um superintendente e alguns diretores de presídio.
DA INVESTIGAÇÃO
A investigação apura supostos crimes de peculato e corrupção passiva/ativa por parte de servidores públicos, detentos, seus familiares e outros.
Segundo a mesma os investigados teriam utilizado a estrutura da oficina mecânica de Presídio na Região Metropolitana de Belo Horizonte e a mão de obra de custodiados, que recebiam benefícios indevidos, para realizar manutenção em veículos particulares no interior do citado presídio.
É apurada ainda a conduta de um dos detentos investigados, alvo de uma operação policial da Polícia Federal e condenado a cerca de 36 anos de prisão pelos crimes de estupro de vulnerável e pornografia infantil.
Tal detento teria sido favorecido, por um dos policiais penais que ocupam cargo de direção, com o acesso à internet e a diversos itens/dispositivos eletrônicos não permitidos em ambiente prisional, após ter sido designado para trabalhar no setor de tecnologia, mecânica e eletrônica da unidade prisional.
Ainda pesa contra esse detento a suspeita de que teria pago/entregue vantagens indevidas (como equipamentos eletrônicos e serviços relacionados a informática) a servidores públicos do sistema prisional.
Como autos tramitam em segredo de justiça e o acesso é restrito ao Juízo, Polícia Judiciária, Ministério Público e partes envolvidas, a qualquer momento pode haver desdobramentos , mais detalhes dessa Operação.