Os criminosos haviam se organizado no interior do presídio Jacy de Assis, para planejar e executar ataques contra policiais, delegado e promotor
Um homem foi morto a tiros na noite de segunda-feira (28), após denunciar ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) um suposto plano de assassinato de autoridades policiais, delegados e promotores, em Betim. A vítima, que havia prestado depoimento formal à polícia em maio, foi fundamental para a revelação de um plano articulado de dentro de uma unidade prisional em Uberlândia.
A operação “Erínias”, realizada em 23 de junho por uma força-tarefa composta pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e pelas polícias Civil, Militar e Penal, resultou em denúncias contra 20 pessoas à Justiça. Nove prisões foram realizadas em Uberlândia e uma em Goiânia (GO), além de 12 mandados de busca e apreensão.
Conforme as investigações da operação, os criminosos haviam se organizado no interior do presídio Jacy de Assis, em Uberlândia, para planejar e executar ataques contra autoridades. O grupo arrecadou fundos, adquiriu armas, munições e selecionou veículos para concretizar suas ações criminosas.
De acordo com informações do MPMG, delegados, promotores, investigadores e outros agentes de segurança eram os alvos visados por esse plano criminoso. A descoberta da carta, que continha ordens para a execução dos alvos e revelava o patrimônio oculto da quadrilha em nome de laranjas, foi um ponto crucial para a operação.
Segundo a Polícia MIlitar (PM), as autoridades continuarão a investigar o caso para descobrir os responsáveis pelo assassinato e as implicações mais amplas da ocorrência.