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Justiça nega pedido de liberdade para acusado de matar sargento da PM em BH

por AMAFMG Agentes Fortes

Defesa alegou que a audiência de custódia ocorreu sem a presença do homem, que estava hospitalizado

O pedido de liberdade, apresentado pela defesa do homem, argumentou que a audiência de custódia ocorreu sem a presença dele, enquanto ele estava hospitalizado. E que isso violaria “os princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório”.

Sargento Roger Dias Cunha, da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), morreu baleado durante o trabalho — Foto: Arquivo Pessoal

O desembargador Marcílio Eustáquio Santos ponderou que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) estabelece que a audiência de custódia pode ocorrer sem a presença da pessoa se ela estiver impossibilitada por razões médicas. No entanto, ela deve ser ouvida “quando restabelecida sua condição de saúde”.

O juiz garantiu que o acusado terá direito de ser ouvido quando tiver condições de saúde. Também ponderou que o homem é acusado de “fatos especialmente graves, fazendo-se necessária a prisão preventiva para a garantia da ordem pública”, e que ele “encontrava-se foragido” quando ocorreu o crime.

Relembre o caso

O sargento Roger Dias da Cunha morreu aos 29 anos no domingo (7), dois dias após ser baleado por um criminoso durante uma perseguição policial no bairro Novo Aarão Reis, na região Norte da capital. 

O sargento Dias e outros militares do 13º Batalhão perseguiram dois criminosos que fugiam de carro pela avenida Risoleta Neves. Durante a fuga, a dupla perdeu o controle do veículo e bateu em um poste. Após o acidente, os criminosos desceram do carro e seguiram a pé.

Um deles foi alcançado pelo sargento Dias. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que o militar se aproxima do suspeito e dá a ordem de parada, mas é surpreendido pelo criminoso, que saca uma arma e atira à queima-roupa contra o policial.

O militar foi velado e enterrado no cemitério Bosque da Esperança, no bairro Jaqueline, região Norte de Belo Horizonte. Durante o enterro, a viúva do militar disse que vai guardar a bandeira usada para cobrir o caixão para a filha do casal, de apenas 5 meses. “Mostrar para ela o herói que o pai dela foi”, afirmou.

Fonte: https://www.otempo.com.br/cidades/justica-nega-pedido-de-liberdade-para-acusado-de-matar-sargento-da-pm-em-bh-1.3318052

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