Ela é acusada de ter recebido por 15 horas extras que não foram trabalhadas em serviço voluntário
A diretora da Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF), Marília dos Santos de Oliveira, foi afastada nesta segunda-feira (25/10) após ser alvo de investigação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). A gestora é acusada de ter mentindo sobre 15 horas extras, que não foram trabalhadas em serviço voluntário.
O caso corre em segredo de Justiça. Em nota, a Secretaria de Administração Penitenciária (Seape) informou que está colaborando com o MPDFT na apuração das investigações. ” A servidora será exonerada a pedido e já foi transferida da Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF), conforme solicitação do MPDFT”, afirmou a pasta.
A fraude teria acontecido no serviço voluntário da Seape, previsto pela portaria nº 30 de outubro de 2020. Os servidores recebem R$ 50 por hora pelos serviços prestados. Na sexta-feira (20/10), a Seape publicou um decreto que modifica o texto, estipulando que diretores da pasta não poderão se inscrever em serviço voluntário na unidade em que estão lotados.
Veja a mudança
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O Ministério Público confirmou que outros servidores, além da diretora do presídio, também são investigados pela mesma prática no Núcleo de Controle e Fiscalização do Sistema Prisional (Nupri).
Veja a íntegra da nota da Seape:
“A Secretaria de Administração Penitenciária (Seape) informa que o caso corre em segredo de justiça. A pasta está colaborando com o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) na apuração do fato, além de ter determinado a instauração de procedimento voltado à apuração de todas as circunstâncias que o cercam. A servidora será exonerada a pedido e já foi transferida da Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF), conforme solicitação do MPDFT.”conteudo patrocinado
Veja a íntegra da nota do MPDFT:
“O Núcleo de Controle e Fiscalização do Sistema Prisional (Nupri) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) confirma que outros servidores podem ser responsabilizados. Não podemos passar mais informações, pois o procedimento é sigiloso. A investigação está em andamento.”
Ministério Público investiga servidores da pastaRICARDO BOTELHO/ESPECIAL PARA O METRÓPOLES
Penitenciária Feminina do DFReprodução/Google Street View