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Detento de APAC em MG com Tesoura tenta fuga em Clínica Médica

por AMAFMG Agentes Fortes


Na tarde de quinta-feira, dia 26/07/2023, na cidade de Patrocínio, no Alto Paranaíba, um detento lotado na APAC da cidade foi conduzido a uma clínica médica para a realização de exames médicos. No entanto, o detento tentou fugir do local.

Segundo informações, foi necessário retirar as algemas do preso para o devido exame médico.

O preso aparentava estar tranquilo, e sem que ninguém percebesse, ele conseguiu pegar uma tesoura. Nem a escolta nem os servidores da clínica perceberam a ação do detento.

Já no final do procedimento médico, o detento rapidamente pegou uma servidora da clínica pelo pescoço, aplicando um golpe de “mata-leão” com muita violência, momento em que o preso também empurrou a funcionária e tentou fugir do local.

O servidor da APAC, responsável pela segurança do preso, observou a situação e agiu rapidamente para imobilizá-lo.

Durante a contenção do preso, o funcionário da APAC foi ferido próximo ao olho com um golpe de tesoura, causando um corte.

Mesmo assim, o servidor conseguiu controlar a situação até a chegada da Polícia Militar, que realizou a prisão do detento e apreendeu a tesoura usada por ele. O detento foi conduzido à delegacia de Polícia.

A Associação AMAFMG aproveita o espaço para falar a respeito desse tipo de ocorrência e, por experiência, faz um alerta principalmente aos membros do grupo de Escolta Tático Prisional – GETAP MG.

Uma vez que são eles que estão rotineiramente escoltando presos em vários locais, como hospitais, laboratórios, clínicas médicas, odontológicas, fóruns e outros.

Nesse sentido, o Estado oferece cursos de treinamento a esse grupo, buscando o aperfeiçoamento para que não sejam surpreendidos em suas atribuições de escolta de presos.

Infelizmente, dentro do Sistema Prisional, muitos policiais penais questionam a forma de ingresso no grupo tático, pois observam membros sem o perfil adequado para esse tipo de trabalho.

Os grupos táticos dentro do Sistema Prisional, como GIR, GETAP e CANIL, exigem que seus membros estejam constantemente treinando, buscando melhor condicionamento físico e, além disso, mantenham atenção redobrada e uma visão diferenciada nos procedimentos, principalmente os de escolta, por estarem fora dos muros. Não devem subestimar ninguém a ser conduzido.

Lembrando que recentemente o Comando de Operações Especiais COPE percorreu todas as regiões do Estado aplicando cursos ao GETAP, sempre orientando e enfatizando a importância dos devidos cuidados em várias situações, como essa dos episódios indesejáveis. Malícias sempre.

Aqueles que não têm mais condições de compor o grupo, colocando em risco sua vida, a de colegas e de terceiros, devem ocupar outras funções na Unidade Prisional. Pois a escolta prisional é coisa séria na categoria.

Também fica o alerta aos demais Policiais Penais que não fazem parte do GETAP, mas também realizam escoltas.

Apliquem os conhecimentos, fiquem sempre atentos a tudo, pois com certeza irá evitar ao máximo algum episódio indesejável.

Para ter noção, nesse caso, trata-se de um preso de APAC, ou seja, de um regime semiaberto, no qual os detentos estão cumprindo o restante de suas penas em um local mais tranquilo. Mesmo assim, esse tipo de ocorrência pode ocorrer. Não subestime. Repetimos.

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