A Associação AMAFMG já de início espera que o Secretário de Justiça e Segurança Pública (SEJUSP) fique atento a como serão distribuídas essas viaturas, usando critérios.
Se as unidades que vão receber essas novas viaturas vão encaminhar outras já usadas para demais unidades, principalmente no interior do Estado.
E que não ocorra o mesmo que aconteceu com as 822 Pistolas Glock, para as quais, há poucos dias, foi realizada uma cerimônia de entrega aos Policiais Penais do COPE. Porém, lá também estavam alguns representantes de unidades do interior.
Por que os demais representantes das outras RISPs não foram convidados?
Até porque já se sabe que as RISPs que estavam lá levaram várias armas para suas unidades.
Quais critérios, senhores do DEPEN, da SEJUSP, para a distribuição dessas armas Glock nesse primeiro lote que sobrou das cautelas do COPE?
Todos sabem que os Grupos de Escoltas das Unidades são uma extensão do COPE.
É difícil padronizar os mesmos com a mesma marca de arma, justamente pelo manuseio e passagem de armas nas operações.
E, assim sendo, com critérios, também acautelando os Policiais da Escolta nas Unidades que foram treinados recentemente pelo COPE, e principalmente as Unidades que são R4 (Risco 4).
É difícil?
Tudo isso em condições de trabalho dignas e legais, sem privilegiar ninguém.
Agora, o que não pode é certa RISP buscar armas e acautelar para PP que já estavam com cautelas fixas. Só as substituíram.
Deixando Grupos táticos em segundo plano.
Não é que somos a favor de que seja feito isso de substituir quem está com as cautelas, não, isso é evidente, todos têm que receber as armas 9 mm.
Desde que usem as prioridades, as situações de mais exposição, de mais pronto emprego no dia a dia, tanto no uso operacional como na vida social, para defesa própria ou de outrem.
É bom a classe saber que isso ocorreu, e ainda há informações de que está havendo a cautela para policiais que não são dos grupos táticos, que voltamos a reforçar que deveriam ser prioridade.
Isso parte do princípio de que o próprio colega que não faz parte de grupos táticos tenha a consciência, mas isso não acontece. Muito difícil o país em que vivemos.
Quando se colocou também quem teria as prioridades na cautela das 9 mm, observou-se que colocaram no papel um setor estratégico, ou qual não foi mencionado.
Será que foi justamente para que quem não seja dos grupos táticos possa acautelar?
Enfim…
Só achamos que o DEPEN não foi justo. E a classe também não viu isonomia.
Pois deveria sim ser agendado com cada RISP, com seus números de Policiais Penais táticos de cada Unidade e as quais com seus devidos níveis de riscos (periculosidade).
E assim, tratamento igual para todas as regiões. Assim, o Sistema Prisional não caminha de forma justa.
Saem pessoas que adoram privilegiar alguém e entram pessoas que acabam agindo da mesma forma.
É isso que sempre faz a classe estar como está: DESMOTIVADA.
