As forças de segurança estão empenhadas na região de Santa Luzia, na Grande Belo Horizonte, onde 9 presos fugiram; dois foram recapturados.
Os presos teriam subido no muro da Unidade Prisional, ultrapassando as proteções. Em 29/02/2024, o vídeo mostra o helicóptero da Polícia Militar sobrevoando a região da unidade prisional.
A Associação AMAFMG já vem alertando o atual governo e a SEJUSP há algum tempo sobre as mazelas encontradas na Polícia Penal, desmotivando a categoria.
🚔A péssima alimentação nas unidades prisionais afeta os servidores.
🚔O não reconhecimento das promoções por escolaridades, cujo direito é de conhecimento do governador, mas deixa-se arrastar na esfera judicial, chegando até Brasília.
🚔A carga horária de 40 horas semanais complica gestores e servidores em geral.
🚔🚔 O grande problema é a interpretação ou a falta de eficiência de servidores lotados na SEJUSP e DEPEN na cidade administrativa em dar suporte à categoria que está na “ponta da linha”. Por exemplo, nas Convocações Extraordinárias em situações excepcionais e no contexto das diárias de viagens, e também sem as diárias.
Diretores de Unidades estão de mãos atadas em reforçar seu efetivo para manter postos necessários de segurança, e não podem convocar Policiais Penais.
A Associação AMAFMG deixa claro que a falta de oficializar a SEJUSP para reunir com a mesma não. Foram várias tentativas. Pode ter certeza de que, para quem conhece o Sistema Prisional, fatos assim continuarão acontecendo como essas fugas.
Observa-se o distanciamento do DEPEN com as unidades prisionais.
Até as armas calibre 9 mm que chegaram, e disseram quem teriam prioridade em cautelar, não foram recebidas. Em algumas unidades, servidores que não são dos grupos prioritários, estão com cautelas fixas das armas 9 mm.
Há unidades com presos classificados como R4, com grupos de GETAP devidamente treinados pelo COPE, sem as cautelas.
Além disso, há denúncias de um possível treinamento e qualificação de Policiais Penais para incorporar ao Grupo de Intervenção Rápida GIR que está para acontecer em várias unidades prisionais. No entanto, já denunciaram que em algumas penitenciárias, quem fez as escolhas ou indicou os Policiais Penais para fazer o curso foi membros do GIR, e não o diretor-geral observando critérios.
Iremos pronunciar, pois isso viola princípios e é passível de punições aos servidores que estão tomando decisões dentro das unidades, passando por cima da direção. E gerando conflitos.
Perguntamos em geral: onde está o Superintendente e chefe de Gabinete do DEPEN?