Todos sabem que o Sistema Prisional de MG sempre veio se “rastejando”, abandonado, com atenção mínima frente a sérios problemas que também têm como consequências a lesão ao erário.
E um dos sérios problemas é a falta de servidores nas Unidades Prisionais.
Quando o atual governador Romeu Zema colocou seu nome para concorrer às eleições em MG, a Associação AMAFMG, cansada de ver mazelas em outros governos, apostou em apoiá-lo para buscar mudanças, pois se tratava do partido NOVO.
Nas falas do candidato Zema, atraiu a Associação principalmente em questão de enxugar a máquina pública e cargos serem por meritocracia. O que já fica registrado que no Sistema Prisional não é por meritocracia hoje, após esses 5 anos de governo.
Sendo assim, a Associação AMAFMG reuniu-se com o candidato Romeu Zema e levou 24 Pautas ao mesmo do Sistema Prisional e sócio educativo.
A primeira seria o segundo concurso público para Agente de segurança penitenciário para não deixar as unidades entrarem em colapso.
E nesse sentido, sugeriu também CONCURSO PARA SERVIDORES ADMINISTRATIVOS, pois o último foi em 2013.
Sugerimos, pois já havia falta de Agentes nas Unidades e o último concurso foi em 2012, e muitos também estavam e ainda há desviados de função colaborando mais ainda com a falta de Agentes Penitenciários na segurança das unidades.
Se o governador tivesse feito o concurso de Agente penitenciário em seu primeiro mandato, hoje todos já estariam nas unidades.
Todos sabem da necessidade de realizar concurso para áreas administrativas, o estado gasta muito com um Policial PENAL realizando atribuições desviadas de função ao cargo de um auxiliar administrativo. É só comparar os valores dos dois soldos.
Sem dizer que gestores ficam de mãos atadas sem saber o que fazer para poderem realizar as duas funções, tanto administrativas como também dos policiais penais.
Agora, desvios de função por capricho de amizades, troca de favores ou outros fins, isso tem que ser banido do DEPEN.
E ainda existe, principalmente daqueles que herdaram de gestões antigas esses males como gerir.
Por exemplo, na 10ª Risp em uma Unidade Prisional, há um Policial Penal formado em Farmácia que até hoje, segundo denúncias, não concorre às escalas subordinadas ao gestor de segurança e ao líder de equipe, ficando à disposição do Diretor de Ressocialização, sabendo que nessa UP, há enfermeiros e técnicos de enfermagem.
O prejuízo começa quando um Policial Penal desse não rende um posto no início dos plantões, ficando à disposição direta do líder de equipe ou se apresentando ao mesmo, segundo denúncias.
Lembrando que nessa Unidade, no processo seletivo para servidores administrativos em 2013, NÃO houve vaga para farmacêutico para essa unidade.
Esperamos que a SEJUSP analise rapidamente essa questão da falta de Servidores Administrativos nas Unidades Prisionais e não permita que, com a chegada dos novos Policiais Penais que estão tomando posse, eles sejam desviados.
Pois se usam o RENP cobrando dos demais seus deveres e a lei que criou a carreira em 2003 e ainda um curso de formação que não é barato para se formar um policial penal, que tudo isso agora se use também para não desviar de função.
É injustiça com os demais que recebem o mesmo soldo, e lá estão cumprindo seus deveres e obrigações no cargo com o qual prestaram concurso.
Fica registrado esses detalhes.
Iremos sim cobrar do Governador valorização e respeito que não está ocorrendo com as categorias da segurança pública de MG em geral.
1 comente
Sem mais .
Apoio total.
Tamo junto nessa !