Corporação já trabalha na escolha da banca organizadora do novo concurso Bombeiros MG com 166 vagas para soldados e oficiais. Veja!
O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais (CBM MG) prossegue com os preparativos do novo concurso com 166 vagas para soldados e oficiais. Em entrevista à Folha Dirigida, o porta-voz da corporação, tenente Pedro Aihara, adiantou que a escolha da banca organizadora já está em andamento.
Uma instituição será contratada para receber as inscrições e viabilizar a aplicação das etapas, como provas objetivas. A Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep) foi a banca escolhida para organizar os últimos concursos Bombeiros MG.
O porta-voz do Corpo de Bombeiros não adiantou o nome das instituições participantes da licitação para o próximo concurso. De acordo com ele, ainda não há um prazo definido para contratação da organizadora, porém, a estimativa é que isso ocorra em breve.
Isso porque o prazo é que o edital seja publicado em agosto com provas aplicadas em dezembro. Para que esse cronograma seja cumprido, a licitação para escolha da banca deve ser concluída nos próximos dias.
“Como a previsão é que o edital saia em agosto, estamos tentando fazer escolher a banca o mais rápido possível para que não tenha nenhum atraso”, disse o tenente.
A corporação espera que o curso de formação dos aprovados seja iniciado no primeiro semestre de 2022.
“A previsão está sujeita a algumas modificações. Por ser um processo público, tem a questão de licitação para escolha da banca, por exemplo. Mas estamos trabalhando com um calendário mais enxuto possível para promover o concurso ainda este ano”, afirmou o porta-voz.
Concurso Bombeiros MG terá oferta para nível médio
O concurso Bombeiros MG terá oferta 145 vagas para soldados e 21 para oficiais. Em ambos os casos, para concorrer será preciso ter o ensino médio completo, de 18 a 30 anos e altura mínima de 1,60m (para homens e mulheres).
“Por força de lei, 10% das vagas são destinadas ao sexo feminino. No caso de oficiais, serão de duas a três vagas para mulheres e para soldados serão 14 ou 15 vagas destinadas ao sexo feminino”, garantiu Aihara.
O Corpo de Bombeiros oferece, em início de carreira, salário inicial de R$4 mil para soldado e de R$9 mil para oficial. No caso da carreira militar no estado, não é pago auxílio-alimentação ou auxílio-transporte.
O que está previsto na legislação é a concessão de adicional de desempenho a cada cinco anos de até 10%. Além de abono fardamento e suporte médico, odontológico e psicológico.
Estrutura de provas do concurso CBM MG deve ser mantida
Os últimos concursos Bombeiros MG apresentaram as seguintes etapas: provas objetivas, provas discursivas, teste psicológico, teste de capacitação física e habilidades natatórias e exame toxicológico.
Para cargos específicos, como para o quadro de especialistas, é possível que outras fases sejam realizadas, como uma prova teórico/prática. Independente da carreira, os aprovados em todas as fases ainda são submetidos a um curso de formação.
Segundo o porta-voz da corporação, tenente Pedro Aihara, essa estrutura de provas deve ser mantida no próximo concurso.
“A tendência é que a gente mantenha a mesma estrutura com o curso de formação. O conteúdo programático das provas também deve seguir o padrão, englobando matérias de ensino médio mais o conteúdo de Direitos Humanos”.
Aihara recomendou que o candidato “estude pelos editais anteriores, pois terá uma boa base do que pode ser cobrado”.
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Curso de formação dos aprovados será iniciado em 2022
O Corpo de Bombeiros trabalha para chamar os 166 aprovados para o curso de formação no início de 2022. Todos serão convocados de uma única vez. Não há previsão de formação de um cadastro de reserva.
No concurso Bombeiros MG os aprovados são nomeados antes de ingressar no curso de formação. “Tanto para oficiais como para soldado, o aprovado no concurso já é considerado um militar durante o curso de formação e é remunerado”, explicou o tenente Pedro Aihara.
O curso de formação de soldados dura aproximadamente de sete a nove meses. Já o de oficiais dura três anos e funciona como um Bacharelado em Ciências Militares, com ênfase em gestão e prevenção de catástrofes.
“No caso de oficiais, o militar pode entrar com nível médio e sair com uma graduação”, frisou o porta-voz da corporação.