Secretaria de Estado de Administração Prisional possui canis em 76 das 209 unidades prisionais de Minas Gerais. Em casos de emergência, as UPs que não têm espaço específico para reprodução e tratamento adequado dos cães podem solicitar a presença dos animais e dos agentes de segurança penitenciários que cuidam deles no dia a dia.
Atualmente, o GOC (Grupo de Operações com Cães) tem 347 cachorros, de raças diferentes, alimentados com ração. Eles também recebem vacinas, banho e tosa. O treinamento especializado ocorre de duas a três vezes por semana ou diariamente, conforme a rotina de cada unidade. Os cães ajudam a detectar substâncias ilícitas nas instalações em geral: pátio, corredores, celas, jardins. Os animais são utilizados ainda durante o banho de sol dos detentos em penitenciárias e presídios. Juntamente com os agentes, eles representam a segurança preventiva dos locais.
O ideal é que cada cachorro seja acompanhado pelo mesmo agente penitenciário, para que atenda aos comandos com eficácia. Hoje, alguns servidores doam seus próprios cães para o Sistema Prisional, o que gera uma relação de carinho ainda maior. Mas a ideia é que, em um futuro próximo, o Canil Central, que funciona na Penitenciária Antônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, faça a reprodução dos animais e a distribuição para todas as unidades.