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Belo Horizonte tem média de 18 furtos ou roubos a residências por dia

por AMAFMG Agentes Fortes

Na busca por mais proteção, moradores do Bandeirantes já desembolsaram cerca de R$ 40 mil em tecnologias de segurança

Cinco furtos a residências e outras três tentativas no período de 11 dias em Belo Horizonte, Itaúna, Contagem e Sete Lagoas. Esse é o histórico do homem que foi baleado em perseguição policial na região da Pampulha após arrombar uma casa no bairro Bandeirantes, no último domingo (22 de outubro). O crime aconteceu com “tranquilidade”: o suspeito usou uma ferramenta para abrir o portão e, sem chamar atenção, entrou na casa acompanhado de um comparsa. Esse não é um caso isolado. Ocorrências de furtos e roubos em residências aumentaram 12% em Belo Horizonte na comparação entre os meses de janeiro e maio deste ano e o mesmo período de 2022. São pelo menos 18 casos por dia: um a cada 1 hora e 30 minutos.

Conforme o levantamento da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), foram 2.753 ocorrências de furto e roubo a residências registradas na capital mineira entre janeiro e maio de 2023. No mesmo período do ano passado, foram 2.447 — 306 a menos. Junto ao aumento do número de casos, cresce também a sensação de risco e impunidade. Na busca por mais proteção, moradores do Bandeirantes já desembolsaram cerca de R$ 40 mil em tecnologias de segurança, além de contarem com policiamento comunitário, que rastreia cada placa que passa pela região. O investimento da associação foi realizado nos últimos cinco anos. Há ainda o gasto individual de cada morador.

Redução do efetivo e aumento da criminalidade

O medo agora, segundo representantes da classe militar e dos moradores da capital, é que o congelamento das contratações pelo Plano de Recuperação Fiscal – proposta do governo de Minas apresentada à Secretaria do Tesouro Nacional (STN) – aumente o déficit de militares e facilite, ainda mais, o crescimento da violência na capital e em todo o Estado. Conforme o sargento Amaury Oliva, presidente do Centro Social de Cabos e Soldados da Polícia Militar (CSCS-PM-CBM-MG), a defasagem de pessoal é de cerca de 33% (o ideal seriam 55 mil policiais ativos, mas há aproximadamente 37 mil). O governo de Minas Gerais foi questionado sobre a questão, mas não se pronunciou.

Crimes estão cada vez mais planejados

O que assusta a comunidade é o avanço das técnicas dos criminosos em arrombar os portões e passar despercebidos. “Eles têm ferramentas, um equipamento próprio para abrir os portões de garagem e arrombar as casas. São carros novinhos, como Tracker e T-Cross, com as placas clonadas. Estão ficando sofisticados”, comenta a presidente da Associação Pró-Interesses do bairro Bandeirantes (APIBB), Adrienne Moore.

FONTE: https://www.otempo.com.br/cidades/belo-horizonte-tem-media-de-18-furtos-ou-roubos-a-residencias-por-dia-1.3260752

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