Flávia Fróz, advogada dos foragidos, acredita em possível morte e exige evidências de sobrevivência.
A advogada Flávia Fróz, presidente do Instituto Anjos da Liberdade e defensora de direitos humanos, concedeu uma entrevista ao repórter Rogério Fernandes, no programa Patrulha da Cidade, levantando questionamentos sobre a fuga de dois detentos de uma penitenciária federal em Mossoró. A entrevista abordou a falta de provas de vida e trouxe à tona preocupações sobre a possibilidade de os foragidos estarem mortos.
Flávia Fróz explicou que foi contatada pelas famílias dos detentos, que alegam violações e abusos no sistema penitenciário federal. A advogada questionou a versão de uma suposta fuga, destacando a falta de contato público dos foragidos e a ausência de evidências concretas. Ela pediu acesso às imagens de segurança da penitenciária, alegando que, até o momento, não há prova de que os detentos tenham deixado a unidade com vida.
A defesa levanta dúvidas sobre a narrativa oficial, mencionando a dificuldade de dois adultos fugirem de uma cela de alta segurança, ressaltando a falta de acesso a ferramentas e alegando a impossibilidade de um escape sem cumplicidade interna ou externa. Flávia Fróz menciona ainda a descoberta de objetos durante as buscas, sem confirmação de sua ligação com os foragidos.
A advogada também destaca a preocupação da família dos detentos, enfatizando o apelo por prova de vida e questionando a veracidade da história. Ela reforça a necessidade de esclarecimentos, ressaltando que, até o momento, as informações públicas não corroboram a versão oficial.
A entrevista encerra com a advogada frisando a espera por respostas, o pedido de acesso às imagens de segurança e a preocupação com a possível morte dos foragidos. O desfecho da situação permanece incerto, enquanto as operações em andamento buscam esclarecer os eventos e localizar os detentos. A família expressa o desejo de que os foragidos se entreguem pacificamente, evitando confrontos.