É impressionante como a Segurança Pública de MG está sendo negligenciada.
Principalmente o Sistema Prisional, e isso se deve, principalmente, aos atos de incompetência de muitos dos altos escalões do Governador Romeu Zema.
No vídeo, a Associação, através de seu presidente, aborda alguns problemas em diversas Unidades Prisionais, como:
- Abre Campos – 12º RISP
- Uberlândia – 9º RISP
- Andradas – 18º RISP
- Barbacena – 13º RISP
- Juiz de Fora – 4º RISP
E há ainda problemas que são observados diretamente no DEPEN e na SEJUSP, por escolhas do Governo Estadual, tais como:
- Superintendência do DEPEN
- Chefia do DEPEN
- Chefia de Gabinete do DEPEN
- Saúde do Servidor da Polícia Penal
- Ouvidoria do Sistema Prisional
A classe reclama diariamente:
“Se não têm competência, por que, então, seguram esses cargos? Principalmente os de chefia do departamento, chefia de gabinete do departamento, superintendência do DEPEN e várias Regionais que estão cheias de problemas que não precisariam de lei orgânica para serem resolvidos.”
Os resultados são ainda piores, como atestados médicos, chegando ao extremo do alto índice de mortalidade, tudo isso por escolhas de ocupantes de cargos que concordam com tudo e não estão lá por mérito.
Temos RISP onde o Coordenador de Cursos nunca tirou plantão em pavilhões, em GTI, nunca precisou fazer suas necessidades fisiológicas em banheiros precários em muralhas. É está em coordenação. E há muitos policiais operacionais em RISP, como vários cursos e experiências, mais não tem a oportunidade.
E esses aí Gestor Regional como nesse caso acima, querem o bem maior da classe?
Então, não julguem os atestados médicos, deixando as unidades fragilizadas por motivos pessoais dos policiais, mas sim por conviverem com ações de chefes que desmotivam a todos.
A SEJUSP precisa olhar para tudo isso.
Desde que o DEPEN surgiu, o que melhorou para a categoria?
Não se fala mais sobre farda, pois os erros já foram comprovados.
Queremos uma carga horária justa para que os servidores de muitas RISP não sejam prejudicados perdendo horas que estão passando todos os meses.
Que as horas extraordinárias sejam pagas de forma justa e por mérito, devido às situações excepcionais em que os policiais precisaram atuar.
Senhores e Senhoras da chefia de gabinete da SEJUSP, não abordaremos o tema das diárias de viagem neste momento, está bem? Essas horas deveriam ser pagas com 50%, uma vez que as diárias são uma das condições que o estado deve indenizar os servidores, para que possam descansar em determinados locais para cumprir suas missões. Essas diárias são para custear alimentação e hospedagem.
Não estamos desconsiderando as horas em que os servidores estão fora de casa durante seu descanso.
No entanto, vemos a Superintendência do DEPEN mais preocupada em fiscalizar uniformes durante visitas às Unidades Prisionais. Isso está errado?
Por que não se sentam com os policiais e demais servidores durante essas visitas e ouvem sobre outros problemas sérios que precisam de atenção?
Abrir uma Investigação Preliminar (IP) contra um servidor por ter o zíper da gandola aberto?
Isso aconteceu em Juiz de Fora, no 4º RISP. O superintendente deveria se preocupar mais com muitas gestões regionais
e com a corrupção nessa região da 4 Risp por exemplo.
Se estivessem fazendo isso, seria mais conveniente investigar preliminarmente o uso de uniforme em desacordo com a resolução.
E, tratando-se disso, as Nucad não conseguiriam dar conta de tantas ilegalidades.
Para que servem então as Avaliações de Desempenho?
Há problemas graves que não são apurados de acordo com denúncias, como:
- Improbidades administrativas
- Assédios Morais levando a suicídios e a atestados médicos
- Mudanças de escalas devido a atestados médicos
- Se nem os gestores usam uniformes completos, como na Unidade de Abre Campos, na 12ª RISP?
- Omissões em não se apurar comunicados na unidade de Andradas, da esposa do diretor. E outras faltas de urbanidade, educação com colegas.
- As supostas vantagens em dinheiro recebidas em diárias de escolta de Barbacena
- As vantagens indevidas em escalas de serviço em desacordo com decreto e resolução na Unidade Prisional de Patrocínio
- Presos assinando folhas de ponto para fins de remissão sem mesmo trabalhar (Isso não é grave)
- Uso indevido de veículos oficiais e deterioração de bem público.
- Dentre outros vários, que mantemos em sigilo, para posterior seguir oficialmente para órgãos em defesa dos princípios constitucionais e de instituições.
Rogério Greco, senhor, precisa estar ciente de que o que está destruindo a história da SUAPI, SEAP, e agora do DEPEN, são as escolhas feitas. Sem mencionar que pastas ou diretorias ligadas à Polícia Penal estão contribuindo para a DESMOTIVAÇÃO, com a maior parte da Polícia Penal desacreditada.
A Nucad, criada nesse governo, está promovendo investigações preliminares em muitas Regionais, punindo tudo. Sem acatar com imparcialidade e impessoalidade muitas defesas. E quando há denúncias contra cargos de DAD, ou não são apuradas com zelo ou a punição é branda para denúncias pesadas.
Isso está gerando conflitos internos em ambientes de trabalho péssimos dentro de muitas Unidades.
A falta de oficialização da SEJUSP não é desculpa, a Associação está atenta e reportando tudo diariamente.
Mas não vemos soluções.
- Carga horária
- Alimentação
- Adicionais de escolaridade
- Viaturas sem manutenção
- Escolhas de cargos ou setores usando princípios de qualificação e competência
- E o distanciamento da cidade administrativa com as RISP
Tenha certeza de que, se a Segurança Pública de MG está desanimada, sem confiança, todos perdem, principalmente a sociedade e, sem dúvida, o Governo de MG também perde muito.
Continuaremos a dar voz à segurança pública e a falar a verdade.
Para aqueles que estão no DEPEN e não contam com respaldo do governo estadual para promover progressos, não se limitem a ocupar o cargo apenas por interesse próprio; a integridade e a virtude no serviço público são essenciais. Evitem manchar seus nomes dentro da profissão. Já presenciamos casos de alguns que seguiram por esse caminho e seus nomes sequer são lembrados pela comunidade profissional.